A necessidade da empatia
Como ter mais empatia para que possamos ouvir e dar suporte para aqueles que mais necessitam?
Todos nós passamos por momentos difíceis. Nenhum ser humano é isento dos problemas que nos ocorrem em momentos delicados da vida.
É isso que nos faz humanos. Passar por crises e ainda seguirmos fortes. A capacidade e perseverança inerente ao homem é uma das nossas maiores qualidades: a de não desistir.
No entanto, se temos como grande característica a garra da persistência, muita das vezes ela também aflora um dos nossos maiores defeitos: a indiferença.
Não conseguimos colocar em prática o exercício de olhar para o outro; de sentir pelo outro; de se colocar no lugar do outro.
E um dos grupos que mais sentem essa falta de empatia são os idosos.
A terceira idade é um grupo frágil e que requer atenções redobradas, e ainda assim, seus direitos são esquecidos e suas necessidades são negligenciadas.
Você sabia que o Estado tem a obrigação de permitir um envelhecimento saudável, em condições de dignidade e garantido por políticas públicas?
No entanto, encontramos no caminho os desafios de uma previdência social em déficit, uma crise que não oferece empregos formais nem para os mais jovens e um Estatuto do Idoso ainda recente, aprovado apenas em 2003.
Fonte: https://www.politize.com.br/
Mais que isso: esquecem de sua própria humanidade.
Muitos ficam a mercê. Sem amigos que os dêem suporte, sem direitos como cidadãos, sem família que lhes deem afeto.
Durante esses últimos tempos todos sentimos os impactos do distanciamento social.
Nos sentimos mais solitários sem poder ver outras pessoas, sem conseguir abraçar aqueles que amamos. Mas e aqueles que vivem num eterno distanciamento social? E os idosos que não recebem uma visita daqueles que ama e se sentem desamparados por todos?
Nosso dever é ter mais empatia para que possamos ouvir e dar suporte para aqueles que mais necessitam.
Muitas das vezes, não é preciso muito. Você pode ajudar instituições como o Cantinho Fraterno, seja com doações ou até mesmo sendo um voluntário.
Mas você também pode fazer a diferença num ambiente menor, dando apoio ao seu vizinho idoso na hora das compras, para realizar atividades de casa e, até mesmo, para fazer companhia, pois muitos deles se sentem sozinhos, não tendo uma companhia com quem conversar e passar o tempo.
Essas pequenas atitudes já fazem enorme diferença para que possamos despertar a empatia em nós mesmos e fazer o bem ao outro.