Nós sabemos que, após contrair e se curar da doença, existem diversos sintomas e danos que são relatados na fase pós-Covid. A longa permanência em UTI com o paciente imobilizado e o uso de algumas medicações podem agravar as condições. As sequelas podem estar diretamente ligadas a falta de ar, a fraqueza muscular, cansaço e limitação da mobilidade. Apesar disso, alguns idosos podem ser assintomáticos.
O Instituto Butantan coordenou e analisou 209 testes sorológicos de grupos de risco e os resultados indicaram que parte da população acima de 60 anos pode ser assintomática. A pesquisa foi realizada em asilos do interior de São Paulo.
Sendo assim, há alguns casos em que o idoso não demonstra os sintomas mais comuns do vírus. Ao invés de febre, apresenta apenas uma pequena elevação na temperatura e, em outros casos, hipotermia. Há também situações de uma agitação fora do comum e mais quedas, assim como sonolência excessiva.
Mas por que procurar um fisioterapeuta?
Além do autocuidado contribuir para se restabelecer pós-Covid, a fisioterapia também pode atuar na reabilitação dos pacientes através das técnicas, dos exercícios e acompanhamento individualizado. Ainda que o profissional faça uso de outros métodos terapêuticos como eletroterapia, cinesioterapia, fisioterapia respiratória e cardiológica, o uso deles depende dos sintomas e das sequelas, entretanto, o profissional sempre busca maximizar a qualidade de vida do paciente.
Ao criar hábitos saudáveis como, aumentar a ingestão de frutas e verduras, evitar bebidas alcoólicas e o tabagismo, essas ações também contribuem para o processo de reabilitação.
O acompanhamento médico com fisioterapeutas e demais profissionais faz toda a diferença. Cuidar dos idosos não se limita a levá-los apenas ao hospital. O distanciamento social ainda continua sendo imprescindível, além, é claro, das atividades terapêuticas.